O novo relatório “Social Platforms Study”, da Quantilope, entrevistou cerca de 3.000 consumidores nos EUA, Reino Unido e Alemanha com o objetivo de identificar as preferências e tendências sobre os anúncios de mídia.
Dessa forma, os anunciantes podem ter uma visão sobre onde os consumidores estão dispostos a converter em anúncios e onde eles costumam evitar esse tipo de publicidade.
Confira as principais descobertas:
Utilização do Teste de Associação Múltipla Implícita (MAT)
Para a realização da pesquisa, a Quantilope utilizou o Teste de Associação Múltipla Implícita, um método de pesquisa neurocientífica implícito, usado para descobrir associações subconscientes em relação a várias marcas ou produtos.
Com esse teste, os participantes associam às marcas selecionadas a uma série de características, como qualidade e relação emocional. Dessa forma, é possível identificar quais são as marcas que impactam mais profundamente o subconsciente dos consumidores.
As plataformas digitais utilizadas no estudo foram: Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter e YouTube. Com base na velocidade das reações e na ordem de seleção do item, foi possível mapear as associações dos consumidores sobre cada plataforma utilizando o MAT:
Enquanto redes sociais como o Twitter e o Facebook são associados à características como “desatualizado”, “invasivo” e “para um público mais velho”, redes como o TikTok e Snapchat são considerados “estúpido” e “para públicos mais jovens”.
No entanto, apesar das associações mais “negativas”, redes como LinkedIn e Pinterest receberam o selo de “útil”, enquanto o YouTube é considerado “útil”, “agradável” e “educacional”.
Sentimentos em Relação aos Anúncios
Quando questionados sobre como se sentiam em relação aos anúncios em diferentes tipos de mídia, os consumidores avaliaram com reações favoráveis e desfavoráveis aos anúncios:
Quase metade dos consumidores se mostrou indiferente aos anúncios em mídia impressa, como revistas e jornais. Além de refletir um comportamento de obsolescência dessa mídia, essa alta indiferença também pode significar apenas que os anúncios deste formato de mídia não incomodam os consumidores.
Os anúncios “preferidos” dos consumidores podem ser considerados: plataformas de streaming de vídeo, em sites e nas redes sociais (44%, 43% e 40% respectivamente). Não apenas esses formatos se destacam com relação aos demais, como a porcentagem de pessoas que detestam está, pelo menos, 10 pontos percentuais abaixo.
Já em mídias de áudio, como podcasts e streamings de música, os anúncios são uma incógnita. Apesar de 35% dos usuários afirmarem que gostam desse tipo de anúncio, 34% dizem odiar.
55% dos consumidores pagariam para não receber anúncios
Os resultados da pesquisa ainda mostram que mais da metade dos consumidores está, pelo menos, um pouco disposta a contratar uma assinatura premium para pular anúncios em várias plataformas.
Se observarmos que o canal com mais rejeição (em comparação com a aceitação), é o de áudio, é possível concluir que grande parte dos assinantes de streamings de áudio como Spotify estão em busca de uma experiência sem anúncios.
Esse comportamento, no entanto, não é tão comum em canais de streaming de vídeo, afinal, esse é o canal no qual os consumidores mais gostam de ver anúncios (algo positivo para a estratégia da Netflix).
Como os consumidores reagem após serem impactados por uma publicidade?
Além de compreender quais são os canais favoritos dos consumidores, saber quais são as ações que eles tomam após serem impactados por um anúncio que os atrai é importante para otimizar sua estratégia de marketing digital.
Confira quais são as conclusões do estudo realizado pela Out of Home Advertising Association of America (OAAA), com mais de 1.500 consumidores. Clique aqui para ver o artigo completo!