Alexandre Hohagen, o Presidente do Google no Brasil, iniciou o ciclo de palestras dos seminários Info, fazendo uma pesquisa sobre os participantes do seminário. Que mostrou que a grande maioria trabalhava com marketing. Só o grupo do Agência Mestre, BrasilSEO, Marketing de Busca e Canais Fox, nesses dois últimos somente uma pessoa em cada, levantaram a mão quando foi perguntado quem trabalhava na área técnica.
Ele falou sobre publicidade no Google, sobre a tendência de a publicidade estar invadindo a internet e abandonando mídias convencionais como televisão, citando como exemplo o Bradesco e a Gol.
Basicamente, a sua palestra girou em cima das seguintes dicas:
- Esteja Always On – o consumidor deve ver o seu anúncio sempre que fizer a busca.
- Preocupe-se online com o que acontece offline – não só as propagandas, mas lançamentos de produtos e serviços também.
- Não espere que os consumidores te encontrem, pulverize sua campanha.
- Crie oportunidades para que os consumidores te encontrem.
- Utilize a sabedoria popular, ela pode se muito criativa – incentive os consumidores a interagir com seu site.
- Esteja onde os consumidores estão em um momento de relevância – aumente as páginas relevantes – consiga anúncios em páginas relevantes.
Ele ainda citou a importância de saber usar o Google Trends, identificando tendências online, provavelmente constantes e tendências offlines, como uma nova campanha lançada por uma empresa na televisão ou algum evento cultural e/ou sazonal (carnaval, bbb, etc).
Mencionou ainda algumas das palavras mais buscadas são entretenimento, esporte e educação.
Ele indicou também o uso dos Gadgets e vídeos online como estratégias para marketing online.
O igoogle pode ser customizado pelo usuário de forma que ele escolhe os Gadgets que quer em sua página. Um site de serviço online que interesse ao usuário pode prover um Gadget para deixar na página inicial do usuário as informações que ele tem interesse.
Para vídeos, a dica foi parceria para divulgação de 2 marcas, como fez a Schincariol, que comprou um espaço no youtube para exibição de sua mensagem. Assim também o fez a empresa Vivo, que por 1 dia ficou na página inicial do youtube e somente os usuários que desejavam ver a propagando clicavam para receber o anúncio, um tipo de propaganda sem intrusão e propaganda que o usuário somente assistiria se desejasse, o que filtra usuários que não têm interesse e aumenta a conversão do site.
Ainda, comentou que a interatividade do usuário com o site é um fator crucial para aumento de visitas, como fez a FIAT no lançamento do Cinquento. O usuário ia até o site e personalizava o carro de acordo com seu gosto.
Nota: Em sua apresentação, Alexandre deixou um ponto aberto – ele comentou que o google procura mostrar ao usuário um site em que o google tenha algo a oferecer, ou seja, não só um site de qualidade, mas que tenha o google dentro do site de alguma forma.
Alexandre também mencionou que para atingir um grande impacto em links patrocinados, é importante atacar toda forma de anúncio para que o usuário veja o anúncio em toda parte e se lembre, fique curioso, reconheça a marca anunciada e queira visitar o site para conhecê-lo antes de efetuar uma compra (Caso da Dove).
Propagandas em televisão também servem para atrair tráfego para o site. Ele exemplificou com o caso do carro Pontiac. A empresa fez uma propaganda na TV chamando para visitar o site e obteve retorno.
Sobre “Always On”… É essencial, mas infelizmente não ocorre em muitas campanhas. Não sei se é falta de gerenciamento ou competência do pessoal de SEO contratado, ou de quem faz a parte técnica sozinho…
Já cheguei a clicar em anúncios em sites diversos por interesse no conteúdo anunciado. E com o que me deparo? Uma página dinâmica dizendo que o produto não foi encontrado (por exemplo, numa loja virtual), ou de que a categoria é inexistente.
O cara pagou (às vezes relativamente alto) pelo meu acesso ao sistema de publicidade, seja o Adsense ou outro. Teve o clique, meu acesso, e no final das contas o que estava sendo divulgado na campanha foi por água abaixo.
Vale a pena ficar atento aos links e páginas de aterrizagem que usam nos links patrocinados (quem anuncia), pois muitas vezes perde tráfego (e dinheiro) com erros bobos.
Só para esclarecer, o SEO é diferente dos Links Patrocinados. A equipe que trabalha nisso pode ser a mesma, mas é fundamental saber a diferença de um e de outro. O SEO trabalha nas buscas orgânicas e os Links Patrocinados é a parte paga.
Sobre o site estar offline ou o produto estar removido, é uma falha grave, como você mesmo notou, o anunciante pode ter pago uma “fortuna” para aparecer naquela posição e depois não possui o produto ou a categoria. O pior ainda é se o site estiver offline. Aí complica mesmo.
Abraços