Como funciona bounce rate?
Web Analytics

Bounce Rate no Google Analytics – Como Funciona Taxa de Rejeição

Por Frank Marcel

Neste artigo, a explicação sobre o funcionamento do Bounce Rate no Google Analytics, além de esclarecimentos sobre como analisar e interpretar a taxa de rejeição no seu site. Para fechar, o entendimento de um fator diferenciado que pode alterar o bounce rate de um site: o Event Tracking.

Frank Marcel

Como funciona bounce rate?

No mundo de Web Analytics, um dos conceitos mais importantes para se entender é justamente o Bounce Rate (ou Taxa de Rejeição), tema deste artigo e assunto marcante em nosso curso de GA. Antes de partir para os esclarecimentos, preciso chamar a atenção para o título do artigo “Bounce Rate no Google Analytics” – as diferentes ferramentas para criar estatísticas de acesso a um site podem variar suas regras, inclusive a forma como funciona o Bounce Rate para ela.

Sendo assim, para começar, trago a definição do próprio Google Analytics sobre o Bounce Rate para ele:

Bounce rate is the percentage of single-page visits or visits in which the person left your site from the entrance (landing) page.

Traduzindo: A Taxa de Rejeição é o percentual de visitas de única-página, ou seja, visita a qual a pessoa abandona o site sem visitar nenhuma outra página – Sai por onde entrou sem antes ir para qualquer outra página. Assim, a primeira inferência a se fazer é que ela é independente de tempo, ou seja, se a visita ficou 30 segundos ou 5 minutos, é irrelevante. Quando ela volta sem navegar por outras páginas, é contabilizado um bounce, fazendo com que seja movimentado o bounce rate.

Fluxo de Bounce Rate

Na imagem acima, o siteanterior.com.br pode ser qualquer site: google.com.br (a busca), twitter.com, o site do seu amigo, um blog com link para o seu site, enfim, qualquer site.

Muito bem, conceito entendido, e agora?

Por que se preocupar e entender como funciona Bounce Rate?

Pensando na lógica do processo, um bounce acontece quando uma pessoa acessa o seu site e vai embora dele sem visitar nenhuma outra página; se em 100 visitas, 80 resultam em bounce, isso implica em uma taxa de rejeição (bounce rate) de 80%. Ora, por que essas 80 visitas foram embora? E por que as outras 20 não foram?

Esses são questionamentos que podem levar o webmaster a modificar o seu site a fim de agradar mais pessoas, ou seja, que ele busque fazer com que mais do que 20 pessoas a cada 100 fiquem em seu site. Afinal, isso parece o mais lógico, não é? Parece mais lógico que quando uma visita chegue ao seu site, ela o ache útil e interessante e visite outras páginas; não se espera que ela visite uma página e vá embora.

Quando se passa a ter o entendimento sobre a taxa de rejeição e se descobre o bounce rate do site, aí o dono do site passa a debater: mas qual bounce rate médio eu deveria esperar? O valor no meu site é aceitável? Está alto? Está baixo?

Qual o Bounce Rate ideal?

Esta é a “pergunta de 1 milhão de dólares” na área. Com qual valor da taxa de rejeição eu posso ficar satisfeito? 35%, 23%, 5%? E essa, como muitas outras perguntas que eu já respondi por aqui, tem a resposta mais ampla possível: Depende.

A pergunta seguinte, “depende de quê?” é mais fácil de responder, pois depende de várias coisas. Primeiro de tudo, é importante se desligar do valor médio que o Google Analytics (ou qualquer outra ferramenta) apresenta. Pense em todas as circunstâncias em que uma visita ao seu site pode acontecer:

  • Busca genérica no Google
  • Uma busca por termos específicos (long tail)
  • Busca pela marca
  • Visita de Twitter
  • Visita de Facebook
  • Visita direta (digitando o endereço no browser)

E muitas outras, que variam inclusive com algo que é mais sutil e nem sempre possível de captar, a taxonomia das buscas:

  • Busca navegacional
  • Busca transacional
  • Busca informativa

Qual a intenção do usuário por trás da busca que ele realizou? Se informar? Comprar ou contratar um serviço? Encontrar um website específico? Tudo isso entra em cena para uma visita resultar em bounce ou não, além do tipo do seu site por si só:

  • Blog
  • Ecommerce
  • Fórum
  • Podcast

Espera-se que a taxa de rejeição de um ecommerce seja menor do que a de um blog. Em um ecommerce, é comum as pessoas olharem vários preços, procurarem produtos diferentes, ofertas diferentes. Isso diminui o bounce. Já no blog, os leitores mais assíduos já conhecem todos os conteúdos e vão acabar por ler somente a última postagem e vão embora na sequência.

Isso já deve estar despertando o próximo tópico deste artigo: tudo bem que os visitantes assíduos do meu blog resultem em um bounce rate mais elevado. Mas e os “visitantes de primeira viagem”? Tem uma taxa de rejeição alta ou baixa? Com eles eu descubro se o desempenho está satisfatório. Obviamente, a segmentação se faz necessária, pois ela responde melhor a pergunta sobre bounce rate ideal.

Taxa de Rejeição – Análise Segmentada

Claramente, cada circunstância de uma visita pode levar o usuário a ficar no site ou voltar. Quando se parte para uma análise do bounce rate, é fundamental segmentar a análise tanto quanto for necessário e obter valores para taxa de rejeição de cada segmento criado:

  • Novo visitante ou visitante que está retornando
  • Tipo de busca (busca paga, busca não paga)
  • Tipo de keyword (com marca, sem marca, long tail, short tail, etc)
  • Redes sociais, agregadores
  • Somente Twitter, somente Facebook, etc.
  • Yahoo! Respostas e outros fóruns

E, sem dúvidas, deve ser usada a segmentação avançada que o Google Analytics oferece para se criar todos os diferentes tipos de segmentos definidos e atingir o ponto mais importante da análise: testar todos os pontos da lista anterior contra cada grupo de páginas do site, como respondendo:

  • Qual o bounce rate das visitas que buscam long tails e chegam em páginas de produto?
  • Qual o bounce rate das visitas de Yahoo! Respostas que chegam a página inicial?
  • Qual o bounce rate de visitas que entram diretamente na página inicial?
  • Qual o bounce rate de visitantes que retornam ao site buscando pelo nome da marca?

A partir daí você começa a definir melhor e entender melhor o comportamento do bounce rate no seu site de cada tipo de visita. Possivelmente, visitas de Yahoo! Respostas terão a taxa de rejeição mais alta do que visitas que chegam após busca pela marca ou nome de domínio. E eis o motivo pelo qual não se deve buscar o “bounce rate ideal” do site, mas analisar de modo segmentado.

O mais interessante é ter valores para comparação, como saber informações de outros sites do mesmo nicho. Nem sempre é possível. Mas uma vez que você encontre pontos a melhorar no site, mesmo sem valores para comparação, basta partir para ação:

  • Trocar conteúdos, cores, botões, ações
  • Mudar a abordagem para cada tipo de visita
  • Criar landing pages especiais para cada tipo de público
  • E assim por diante.

Se é muito mais trabalhoso? Com certeza. No Curso de Google Analytics eu mostro estratégias mais certeiras de abordagem do bounce rate no seu site, identificando as páginas mais importantes a tratar primeiro, e quais caminhos seguir para melhorar. Confira a ementa aqui.

Extra – Event Tracking e Bounce Rate

Uma segunda maneira pela qual o Google Analytics traça o bounce é através de interação simplesmente e, sempre que uma visita dispara uma requisição/ação a um código do Google Analytics, ele não considera que a visita foi um bounce, pois houve uma interação com o site (com o código do GA) após a chegada da visita.

Para quem usa o Event Tracking, atenção, ele é um potencial modificador do bounce rate em um site. Como ele gera uma interação com o Google Analytics, se a visita chega a página, executa um Event Tracking e vai embora sem visitar nenhuma outra página, então a visita não é mais considerada um bounce – pela interação gerada.

Sendo assim, um site de podcasts ou vídeos, um formulário, um clique em botões de sharing (enviar no Twitter, Facebook, etc), faz com que a visita não seja considerada um bounce desde que esse tipo de ação dispare o Event Tracking.

Resumo

O Bounce Rate é uma métrica que pode variar de acordo com cada ferramenta de web analytics, algumas vão considerar o tempo da visita, outras apenas as ações. Independente da forma que a ferramenta utiliza para calcular a taxa de rejeição, o mais importante é não se apoiar em números generalizados, como a média de bounce rate do site, mas sim segmentar cada tipo de visita e parte do site para se analisar tudo individualmente.

Levantados os valores de bounce rate, cada um deve ser analisado e interpretado para que, aí sim, sejam definidas ações que busquem a melhor performance do site para com suas visitas.

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Comentários
  1. Avatar

    No meu blog, eu abri mão dessa métrica para poder saber o tempo que cada visitante fica na página.
    Quando o visitante sai da página sem visitar ou interagir com ela por um ‘event’ o Analytics considera o tempo de visitação 0:00.
    O que fiz para conseguir medir o tempo de permanência de todos os usuário foi colocar o seguinte atributo na tag body: onbeforeunload=”_gaq.push([‘_trackEvent’, ‘UserAction’, ‘Out’, ‘Site’]);”

    Com isso eu acabei perdendo a métrica do bouce rate, mas mesmo assim ainda acho que valeu a pena.

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      Interessante. Não tinha visto esta forma de medir o tempo ainda.

    • Avatar

      Sou um usuário comum, mas me surgiu uma dúvida: se você perde o bounce rate, você não acaba se prejudicando no posicionamento orgânico das buscas? O google não leva em conta também o bounce rate?

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        O Google não utiliza os dados do Google Analytics para determinar o bounce em seus algoritmos de ranking. Pode utilizar a técnica sugerida pelo Denis com tranquilidade.

        • Avatar

          Olá Ariel, em 2012 mandei para o Ricotta uma análise que fiz em meu site considerando a rejeição. Também concordo com você quando diz que o Google não utiliza dados do analytics, porém ele considera rejeição quando o usuário retorna ao buscador, tanto que até sugeria para os usuários bloquearem os sites dos resultados de busca quando retornavam ao Google. Eu fiz dois testes em paralelo:

          1) Em um eu melhorava a qualidade da página e isso, automaticamente, diminuía a rejeição. Melhorando minhas posições nas SERP’s.

          2) No segundo caso eu não melhorei a qualidade do conteúdo, apenas indiquei outros sites para o usuário continuar a navegação. Neste caso a taxa de rejeição aos olhos do GA continuou praticamente a mesma, porém para o Google a taxa de retorno a SERP diminuiu. E eu também subi nos rankings.

          Acredito que outros fatores podem ter influenciado e esse teste isolado não nos leva a certeza alguma. Porém, você não acha que essa métrica “taxa de retorno a SERP” não poderia ser um indicador de que estou sendo útil para o usuário e esteja sendo levada em consideração no rankeamento das páginas?

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          Não necessariamente Tony, o usuario pode ter gostado do seu conteudo mas deseja mais fontes e volta ao buscadores para conferir e confrontar outros resultados, o que nao indica que o seu é ruim. Então, apesar de parecer uma metrica que viesse a ser util para o google, ela poderia ser injusta. Então acredito que não é usada até então dessa forma.

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    Muito bem escrito o texto, Frank. Algumas coisas eu já sabia, mas a parte do Event Tracking não.

    Só uma dúvida que surgiu. Já que o tempo sem trocar de página não interessa, uma página com meu endereço ter um Bounce Rating alto é uma coisa boa, certo? A pessoa vê meu endereço, e sai logo da página, sem precisar procurar mais por ele.

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      Não entendi a situação, Paulo… Pode explicar melhor?

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        Frank, parabens pelo material, muito bem explicado.
        Paulo, pelo que entendi de sua pergunta, a resposta seria não.
        O fato da pessoa ter achado o que queria no seu site e ido embora, isso não é necessariamente uma boa notícia, o que você deve focar é ter mais links interligando os diferentes conteúdos do seu site, pois o foco acaba sendo manter o usuário o maior tempo possível no seu site, visualizando conteúdo que ele ache relevante.

    • Avatar

      Acho que o Paulo se referia ao endereço físico da empresa dele, Frank, visualizado em uma das páginas do site (ou todas, talvez).

      Talvez, Paulo, se eu acertei no que eu imaginei, seja uma boa inserir alguma interação que te permita acompanhar, através do Track Event, a real intenção do usuário. Por exemplo:

      – Inserir ao lado do endereço (ou como uma pagina nova) um botao/link “como chegar” que mostre uma visualização do google maps para o usuário;

      – Se o endereço estiver abaixo da “dobra” da página, um tracking da barra de rolagem (essa foi dica do @leocabral).

      De qualquer forma, é sempre importante considerar a origem desse bounce na página de contato, se vem de uma busca que revele intenção de negócio local, de um e-mail marketing, link patrocinado ou mesmo se é um visitante novo ou que retorna ao site.

      Enfim, espero ter ajudado. Abraço. 🙂

      • Avatar

        Exatamente isso, André.
        Me expressei mal na palavra “endereço”.

        E gostei também da ideia do “como chegar”. Pensei também em: “veja o mapa” e/ou “pontos de referência”.

        E a ideia do tracking da barra de rolagem é sensacional. Parabéns ao @leocabral, hehe.

        Sempre bom comentar aqui. Gera discussões sadias e inteligentes.

  3. Avatar

    Frank, lendo seu artigo, pude entender muito melhor como funciona a taxa de rejeição.

    Mas para não ficar nenhuma dúvida, queria entender melhor o seguinte, no artigo você fala que a taxa de rejeição é contabilizada quando acessam uma página “x” originando de uma página “y”. Então se acesserem a página “x” e continuar no site indo para a página “x.1”, não é mais contabilizada a taxa de rejeição da página “x”, mas se abandorem a página “x.1”, é contabilizada a taxa de rejeição da “x.1”?

    Espero ter conseguido explicar de forma clara minha dúvida, rs. Muito obrigada pelo artigo! Abraços.

    • Avatar

      Navegação interna no site acaba contando como navegação interna mesmo. O bounce rate é calculado quando a origem da visita é uma fonte externa!

  4. Avatar

    Muito o bom o post, me ajudou a entender melhor o significado do termo Bounce Rate e tirou um certo peso de consciência com relação às taxas apresentadas pelo Google. Com as dicas apresentadas sobre a seguimentação espero poder entender melhor as intenções de meu visitante e com isso aumentar o seu tempo de permanência no site.

  5. Avatar

    Muito legal o post, Frank.

    A Taxa de Rejeição deve ser a maior culpada pela taxa de suicídio do povo das métricas. A tradução do Google também não ajuda.

    Mas o pior é o destaque que aquela taxa média, toda fora de contexto tem na dashboard inicial do GA. O Googler que resolver colocar aquilo ali merece a morte.

    Quando o cliente tem acesso ao GA então é pior ainda. O cara perde o sono e até decora o telefone do “cara de web” dele.

    Fiz um post no meu blog pessoal justamente sobre a intepretação da Bounce Rate:

    http://www.alemdobanner.com.br/analytics/nao-deixe-sua-taxa-de-rejeicao-fazer-voce-chorar/

  6. Avatar

    Ótimo artigo Frank !

    Em tempos da “Ameaça Panda”, hehehe, entender o Bounce Rate e conhecer métodos de melhorar os números é fundamental.

    Gostei bastante foi da separação dos “tipos” de Bounce Rate. Nos faz pensar bastante …

    Show !! =)

  7. Avatar

    Parabéns pela clareza da explicação. Deixou o avinash no chinelo. Como tudo na web pode ser medido e entendendo que behaviroal target é o presente, a segmentação dos bounces é uma sacada muito boa.
    O tracking do scroll tb é otimo. Existe um vídeo do avinash gravado em um evento em sao paulo que postei neste endereço e acho que seria um complemento muito interessante à todos nós. Gde abraço

    http://engrenagensweb.com/2010/10/google-analytics-com-quem-sabe/

  8. Avatar

    Olá!

    Muito bom o artigo! Vc deixou de forma clara e com bom direcionamento como usar esse índice. Com certeza uma empresa que se preocupa em direcionar suas visitas para uma landing page que chame a atenção daquele público especifico irá ter um retorno melhor.

    Abraços
    Ricardo

  9. Avatar

    Muito bom o texto, vc tem um jeito muito didatico para expor as ideias, comecei a ler os posts do site há uma semana e agora entro todos os dias… Parabens!

    • Avatar

      Obrigado Kelly, aproveite!

  10. Avatar

    Frank achei bacana este post, sem duvidas é fundamental a fragmentação, mas quando se chega a uma taxa menor que 1% em qualquer uma das divisões, o que pensar. Puxa ta ótimo e pronto? Meu caso um e-commerce, esta taxa é comum?

    • Avatar

      Olá Elmo. Acho que você deve sempre se questionar se o processo pode ser melhorado. Acho impossível que na prática um site alcance 0% de bounce rate, então é sempre possível buscar melhorar de alguma maneira. Uma vez atingido um valor satisfatório, é hora de partir para outro desafio.

  11. Avatar

    Frank, utilizo em meu site vários links em ajax. Tenho medo quando o usuário clique nesse link e saia o google ainda encare isso como bounce. Se um usuário acessar uma página de meu site e clicar em um link que utilize ajax, é contabilizado como bounce rate?

    Abraço

    • Avatar

      Wellington, considerando que o seu link em AJAX não dispara nenhum tipo de evento no código do GA, então essa visita do teu site que clica em um link AJAX e vai para outro site entra no percentual de saída da página, não no bounce rate. Vai para a “taxa de abandono.”

      Isso vale para qualquer link que leve o visitante para fora do seu site, AJAX ou não. Existem mais alguns detalhes, como o tempo que o GA aguarda até expirar uma sessão e outras coisas… Mas o caso geral é esse.

  12. Avatar

    Frank, muito bom o artigo!

    Uma pergunta, se meu site é apenas uma página que tem o intuito de redirecionar tráfego para outra. Se o internauta entrar no meu site, e depois clicar no link (sem event track) e for para a outra página, o GA considera isso como rejeição?

    Abraços,

    Caio

    • Avatar

      Olá Caio! Esse tipo de visita deve ir para a Taxa de Abandono (% Exit).

      • Avatar

        Ah sim!

        Valeu a resposta Frank!

  13. Avatar

    Olá pessoal, gostaria de saber se o Google Adsense interfere na taxa de rejeição. Quando alguem acesse seu website e não clica em nenhum link do site, mas clica em uma anunciante Adsense. Minha pergunta: Isso faz com que a taxa de rejeição aumente? Outra pergunta: A taxa de Rejeição pode interferir no posicionamento nas bucas? Achei muito interessante o tópico aqui exposto, e se puderem tirar minha dúvida agradeço. Moacir

    • Avatar

      Olá Moacir, pelo que eu já vi, se você integrar o Google AdSense e o Google Analytics, os clicks em AdSense ajudam a diminuir a taxa de rejeição, pois eles passam a ativar o tracking code do Analytics.

      Ou seja, cai no mesmo caso do Event Tracking. Como ele dispara uma ação para o código do Analytics registrar, então o Analytics entende que não houve um bounce, e sim uma interação com o site.

      Caso não tenha sido feita a integração Adsense com Analytics, então um clique em AdSense passa a ser como qualquer outro clique para outro site que abra em uma nova janela/aba, ou seja, não vai disparar uma ação no código do Google Analytics, que por sua vez não vai fazer nada em relação a isso.

    • Avatar

      Sobre o Bounce Rate influenciar buscas…

      Segue mais ou menos essa linha: se a pessoa fez a busca no Google, clicou em um resultado do seu site, voltou para a busca e clicou em outro resultado e ficou nesse outro site; ou se voltou para a busca e fez outra pesquisa, clicou em um resultado e por lá ficou, então sim, se milhões de pessoas fizerem a mesma coisa (busca, clica no seu site, volta para a busca, clica em outro e fica), então o seu site pode até sofrer com esse comportamento específico.

      Mas veja que o bounce rate do seu site acontece de forma independente e de diversas formas: bounce por busca orgânica, bounce por visitas de redes sociais, bounce por acesso de outros sites, … Como eu disse no artigo, cuidado! E segmente as análises.

  14. Avatar

    Valeu Frank, duvida esclarecida, obrigado! Moacir

  15. Avatar

    Adorei o artigo, completo e simples… muito bem explicado. Super favoritado, parabéns.

  16. Avatar

    Olá Frank,

    Se eu tenho um link interno no meu blog programado para abrir em nova aba e o usuário depois sair da primeira aba, isso vai ser considerado rejeição? Ou a abertura em nova aba é entendida como uma permanência no site?

  17. Avatar

    Andre, na verdade isso pode variar de acordo com a ferramenta que você estiver utilizando. Tradicionalmente, para o Google Analytics, se uma página do teu site abre em nova aba (seja porque você configurou assim, ou porque a pessoa intencionalmente abriu o link em nova aba), ele interpreta como a sequência de visitas da pessoa, portanto, não entende como bounce.

  18. Avatar

    Olá Frank!

    Tenho uma dúvida: possuo uma página restrita (acessível apenas após login) que tem alta taxa de rejeição.

    Acontece que não é possível chegar nela diretamente, logo, a navegação sempre ocorre com pelo menos 2 visualizações de páginas.

    Eu pergunto: como pode haver rejeição em uma página em que NÃO ocorreu a entrada?

    O que estou relatando não é um caso de single-page visit e nem de saída pela landing page.

    E agora?

    • Avatar

      Olha, Gustavo, pediria a você mais detalhes. Se puder informar qual site é e qual é essa página que está tendo a alta taxa de rejeição sem ter sido a landing/entrance page, eu posso te ajudar.

      Realmente, o Google Analytics só calcula taxa de rejeição de uma página quando ela é a página de entrada, caso contrário, quando é última página que o visitante viu na sequência de páginas vistas, a conta que ele faz vai para o % Exit (percentual de saída), que uma métrica não ligada ao bounce rate.

  19. Avatar

    Eu gostaria de deixar meu feedback: deixei de utilizar agregadores de links por um tempo, devido a altas taxas de rejeição.

    Mas aí depois eu pesquisei palavras-chaves relacionadas à header dos meus posts com taxas até de 90%, e percebi que ranqueavam bem. Então, levando-se em conta isso (e o fato de que os agregadores de links possuem alto pagerank, o que contribui para elevar o seu, visto que criam backlinks apontando para o seu site), comecei a ignorar totalmente esse medidor.

    Eu só gostaria de saber se os agregadores que criam muitos backlinks de uma só vez podem ser caracterizados como spammers.

    Abraço.

    • Avatar

      Alexandre, da última vez que eu mexi com agregadores eles estavam com links nofollow. Então seria o caso de você se preocupar justamente com o Bounce Rate das visitas, e não com o PageRank, pois eles não devem passar nenhum para o seu site atualmente.

      De modo geral, contato que o perfil de backlinks do seu site não se limite a links de agregadores (e que esses agregadores sejam sites de qualidade), então você vai estar bem, independentemente de criarem muitos links de uma vez, ou não. É provável que os de maior qualidade não estejam criando links desenfreadamente, então você estaria a salvo.

  20. Avatar

    Muito interessante este modo de analisar…. como comecei há pouco neste mundo de blog, vou levar em consideração todos esses parâmetros. Obrigado pelas dicas!!

  21. Avatar

    Estou enfrentando um problema enorme com landing page a taxa de rejeição é super alta e acredito eu que nesse caso é uma métrica a se desconsiderar.

    • Avatar

      Paulo, o Bounce Rate tende a ser uma métrica universal, aplicável a todo tipo de site/modelo de negócio. Você não deveria desconsiderá-lo, mas entendê-lo. Testar versões diferentes de página (layout) para ver o que acontece com a métrica, ou colocar mais destaque na ação que vai motivar o seu visitante a continuar navegando no site.

  22. Avatar

    Muito interessante essa matéria sobre taxas de rejeição. Valeu pela dica e pelo post de hoje.
    Guto/RS

  23. Avatar

    Frank. Tudo bom?

    Posso concluir então que se um site tem apenas uma página a Bounce Rate é irrelevante?

    Ou por exemplo, mesmo em sites com várias páginas, cada página tem a informação completa e uma formulário, e o usuário resolve tudo nessa única página e fecha. Mesmo assim dará bounce certo? E na realidade ele saiu, pois já resolveu o que precisava.

  24. Avatar

    Pessoal, se tenho uma página de login em meu site, onde o restante é restrito e ela é passivel de ser entrance page, como devo interpretar a taxa de rejeição? O GA pode considerar um login como um abandono de página e interpretá-la no bounce rate?

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