Olá! Hoje vem o terceiro desta série de posts da entrevista do Matt Cutts, chefe do time anti-spam do google. Ele também falou sobre keywords, as novas search engines e sobre nofollow.
Keywords na URL
Nós já sabemos do peso que keywords na URL têm para a relevância que um buscador coloca sobre um site, porém eles também avaliam se existe o keyword stuffing. Quanto a isso, Matt Cutts recomenda que se usem até 5 palavras na URL, assim como no título de uma página. A medida que fica mais longo, os algoritmos do google simplesmente não dão tanta relevância ao site.
Como sempre, deve-se procurar a satisfação de um usuário comum de internet (e não do buscador). Muitas palavras juntas, variações da mesma palavra, repetição, tudo leva a crer que se trata de um spam e de alguma forma será punido.
Ele comenta ainda que não há necessidade de usar muitas palavras na URL e no título porque no próprio conteúdo da página haverá bastante espaço para elas de maneira a ajudar o usuário e sem causar o keyword stuffing.
Novas Search Engines
Recentemente, novas idéias para search engines vêm ganhando força. Uma aposta de vários motores de busca novos é fazer com que pessoas, tanto desenvolvedores como usuário comuns, avaliem as páginas da internet para que, baseado nessa avaliação, as páginas de resultado de busca sejam contruídas. O google usa algoritmos para determinar a relevância de uma página.
Matt Cutts disse que quando o google começou eram poucas pessoas e muita internet, logo, somente computadores conseguiriam avaliar tanta informação sem parar, sem cansar, inclusive em diversas línguas.
Porém, nem tudo é feito exclusivamente por algoritmos. O caso de aviso de spam é tratado por uma pessoa, alguém da equipe é checa o site acusado manualmente.
Também, ele disse que o google não pretende mudar sua estratégia para essa de usar pessoas no rankeamento de sites, simplesmente porque não acredita que seja possível fazer algo assim para toda a internet de modo claro e objetivo. Não há mão-de-obra suficiente para que isso seja feito de maneira robusta.
Contudo ele não reprime a idéia. Se for encontrada uma maneira de que a avaliação de sites e resultados de busca sejam feitos exclusivamente por pessoas, o google adotaria o método. Ele somente não tem intenção de ser o pioneiro.
Nofollow
Como diria Arrrrnaldo César Coelho: A regra é clara: um link com nofollow não passa PageRank, não é seguido e nem “crawleado”.
Existiu uma dúvida em relação ao nofollow em tempos de seu surgimento, hoje já deve estar bem claro para todo mundo. Nofollow significa nofollow. Não Siga.
O que aconteceu foi que, se existisse um link com um texto âncora totalmente único, o link não seria seguido e nem o texto âncora seria associado à página à qual se referia. Porém, se a página recebendo esse link com nofollow fosse encontrada por outros caminhos, aquele texto âncora ainda estaria por perto e o google pretendia associá-lo à tal página. Isso não acontece mais.
O problema foi que, assim, links com nofollow estavam contribuindo de alguma maneira para os resultados de busca e o spam estaria de volta. Um “bug” que, segundo Matt Cutts, já está resolvido.
Para o google, nofollow é nofollow.
E amanhã vem a última parte dessa série de entrevistas, com um pouco de yahoo, negociação de links e links por página. Até.
Frank,
parabéns pelo esforço em traduzir e condensar os principais pontos da entrevista.
A dica sobre a quantidade de 5 palavras/termos por título é muito interessante.
Há algum tempo venho percebendo que, de fato, o google não liga mesmo para títulos longos.
Abraços.
po mt boa essa serie de post-entrevista.
eu ja li q o proprio google ja estaria implementando a votação de resultados de busca por humanos, mas axo q só mudaria nas buscas com nossa conta do google.
mas ja é algo.
abraços
Olá Ralph,
eu acho que o google tem lá sua razão de dizer que é bem difícil fazer algo assim.
O perigo de dar essa liberdade aos usuários é a manipulação de resultados, não que esta não ocorra sem a participação dos internautas, mas talvez a responsabilidade ficando com o google, os resultados fiquem mais difíceis de se manipular.
Abraço.
O posicionamento dos sites no ranking do Goolgle feito por pessoas é algo meio improvável, eu acho.
Como ele disse, não existe mão-de-obra. A internet é muito grande, existem muitos sites, e se botar pessoas para indexá-los custaria meio cara também.
É bem mais fácil, e barato, você deixar um script que faça isso automaticamente.
Fora esse lançe de manipulação de resultados que poderia ter, né.
Abraços,
Muito bom esse blog, gostei.
=D
Já cheguei a ter dúvidas sobre nofollow, agora não mais !!!
E aí Renan! Valeu pelos elogios e pela visita!
Olá Demétrios! Tem aproveitado bastante o seo dicas, não é mesmo?
Quanto ao nofollow, o Matt Cutts jura de pés juntos que o googlebot não segue links com nofollow.
Abraços!