Olá! Hoje trago mais um trecho da entrevista do Matt Cutts. Black Hat, Link como voto e sitemap são os temas.
Black Hat – Texto Escondido
Em tempos não muito passados, o black hat era motivo de preocupação para a turma do white hat seo, que de maneira “honesta” otimizava seu site e mesmo assim às vezes perdia espaço para sites com otimização black hat.
Na entrevista, Matt Cutts parece estar bem tranqüilo quanto ao poder do googlebot em reconhecer black hat, cita que com heurísticas bem simples é possível reconhecer quando texto e fundo de texto estão com a mesma cor, o black hat em texto.
No quesito técnicas para trabalhar com cores, o google está interessado em trabalhar com imagens mesmo, como identificar a cor dominante em uma.
Por fim, ele acredita que está tão disposto a utilizar o próprio tempo para ficar tentando enganar os crawlers com black hat, com certeza essa pessoa pode e vai acabar investindo esse tempo para desenvolver conteúdo de qualidade.
Um Link, Um Voto
A link is a link, is a link.
O entrevistador Stephan Spencer levanta uma questão com Matt Cutts a respeito do tratamento de links por parte do google, ele pergunta se existe algum tratamento diferente quando o link se origina de um domínio .org ou .edu, se links assim ganhariam mais relevância frente a links de social media.
Matt afirma que um link é um link, é um link! Não importa o domínio, o peso que um link tem é o peso que o link tem e pronto. O PageRank de um link não está relacionado com o tipo de domínio ou site. Ele comenta que geralmente sites .edu e .gov costumam ter um PageRank mais alto, portanto, acabam sendo links mais cobiçados.
To the best of my knowledge, I do not think we have anything that says social bookmark links are given less weight.
Quando perguntado sobre a vizinhança de um site, Matt diz que isso faz parte do “ingrediente secreto” e não comenta a importância da vizinhança do site e do link.
Sitemap vs. Doorway Pages
Acho que todos sabemos o que são sitemaps, certo? E doorway pages são páginas que apresentam (ou não – black hat) frases e palavras-chaves referentes ao que foi buscado na search engine, mas na verdade levam o usuário para outras páginas, páginas com conteúdo diferente do buscado.
A questão é que os sitemaps são um conjunto de keywords em links, e às vezes, quando desordenados, mal organizados, sitemaps se assemelham à doorway pages.
Matt Cutts afirma que o google consegue tratar isso e questões antigas como keyword stuffing, mas ainda são cautelosos. Ele comenta ainda que quando se faz um sitemap, é possível submetê-lo direto para o google.
Por hoje é isso.
Quanto ao black hat, ele tem razão certo? É muito melhor investir o tempo desenvolvendo conteúdo de qualidade do que tentando se dar bem com black hat, e, invariavelmente, acabar sendo punido. Quanto aos links, não é mais do que justo. Um link é um link, é um link! E os sitemaps, bom, parece que o google está tomando conta disso.
Em breve, mais uma parte da entrevista. Até!
Muito bom o post! Desconhecia a capacidade do googlebot conseguir encontrar blackhat em texto de cor ‘parecida’ ao fundo – isso é complicado! – com é que sabemos que não estamos a ser prejudicados por uma cor que escolhemos mal…. espero que o algoritmo esteja bem feito…
Muito boa a entrevista. Só para deixar registrado, estou visitando seu blog pelo meu celular w220 🙂
Olá caio!
Obrigado pela visita.
Desenvolver a web para dispositivos móveis é um ramo da web que está em boa ascensão. É bom ver que o Brasil tem “mercado consumidor” para isso.
Abraço.
Olá Frank,
Essa questão da pontuação dos sites .edu e .gov ainda gera muita discussão, mas é como o Matt falou: Link é Link!
A questão é que o Google não nos dá ponto pelo domínio, mas sim pelo Page Rank que tais páginas possuem.
Parabéns pelo artigo, abraços!