Após a informação de que a Microsoft estaria expandindo seu mecanismo de busca, o Bing, com novas ferramentas de Inteligência Artificial da OpenAI, já era esperado que outras bigtechs entrassem nesse mercado.
A Meta acaba de assinar um novo acordo com a Shutterstock, empresa provedora de banco de imagens, vídeos, música e editorial americana, para expandir os recursos de IA de geradores realistas de imagens.
O objetivo do acordo entre Meta e Shutterstock
De acordo com a AdWeek, com o acordo a Shutterstock permitirá que a Meta utilize sua biblioteca de conteúdo visual e de áudio para alimentar suas ferramentas de IA e Machine Learning.
“A Shutterstock diz que a parceria expandida permitirá que as duas empresas tragam novas ofertas criativas para o mercado, desenvolvam o ecossistema da Shutterstock para compensar e conectar colaboradores aos criadores e permitir que a Meta use a ampla biblioteca de conteúdo da Shutterstock para desenvolver, avaliar e treinar seus recursos de aprendizado de máquina .”
Problemas sobre o uso de IA para a geração de criativos
O uso de imagens desenvolvidas por inteligência artificial está gerando opiniões controversas na internet, tendo apoiadores e detratores. Mas, o que é verdade sobre o uso dessas imagens e o que é “apenas opinião”?
Até o momento, não há uma legislação geral completa sobre direitos autorais, licenças e propriedade intelectual sobre conteúdos sintéticos e artes geradas por IA. Dessa forma, é impossível saber os impactos que o uso dessas tecnologias pode gerar.
Aqui na Agência Mestre, nós não incentivamos a utilização dessas ferramentas para produção integral de conteúdos, sejam eles em formato de texto ou imagens. No entanto, há diversas formas de utilizar a geração de arte por IA para ter insights sobre os seus criativos.
Esse é o objetivo inicial da parceria entre Meta e Shutterstock. Atualmente, a Shutterstock.AI possui recursos que oferecem aos criadores a possibilidade de utilizar a inteligência artificial para realizar pesquisas, ampliar sua visão computacional e identificar tendências de imagens.
De acordo com Paul Hennessy, CEO da Shutterstock:
“Precisamos fazer tudo o que pudermos não apenas para proteger os direitos de propriedade intelectual de nossos colaboradores junto com o advento dessa tecnologia, mas também garantir que eles tenham o poder de tirar proveito desse novo meio criativo. Simultaneamente, queremos fornecer uma plataforma para nossos clientes usarem com segurança o conteúdo que compram.”
O debate sobre as políticas de utilização das imagens geradas por IA devem evoluir ao longo do ano, visto que a Meta é apenas uma das primeiras empresas a investir nesse ramo. Recentemente, a Microsoft anunciou seu novo recurso que incorpora o DALL·E, outro gerador de imagens baseado em IA.
Os próximos passos da Meta com o uso de Inteligência Artificial
Enquanto isso, a Meta está buscando levar o conteúdo da Shutterstock para suas ferramentas criativas. Além das imagens, está investindo também nas ferramentas de IA como suas novas opções integradas para anúncios e outras ofertas promocionais.
No entanto, o desejo da bigtech é desenvolver suas próprias ferramentas de criação de IA. Os testes já começaram, com ferramentas que podem realizar a animação de desenhos e criar vídeos curtos com base em prompts de texto.
A principal vantagem para os objetivos da Meta é que, contando com o acervo de mais de um bilhão de imagens e vídeos da Shutterstock, será possível acelerar suas opções de criação, com conteúdos exclusivos que chamem a atenção dos anunciantes e, consequentemente, elevem a Meta frente aos concorrentes.
Como ficará o uso de IA no Marketing de Conteúdo nos próximos anos?
Esse é um debate que vem ganhando espaço na internet. Muitas empresas já estão utilizando ferramentas de IA para produzir seus conteúdos ou, no mínimo, para auxiliar na produção. Confira quais são as consequências de utilizar essas ferramentas e como os profissionais esperam utilizá-las no futuro. Clique e confira nosso artigo completo!