Olá leitores da Agência Mestre,
Um dos grandes problemas na Internet nos dias de hoje é o plágio ou roubo de conteúdo. Quanto mais escrevemos, existem sistemas, empresas, pessoas, focadas em replicar a mesma informação que você inseriu na rede, com ou sem intenção de prejudicar ou aproveitar do seu esforço.
Um exemplo simples nos dias de hoje é o clipping de notícias, algo tão “comum” em portais, acaba por ser uma das formas mais óbvias de replicação de conteúdo. Não vejo isto como uma “maldade” de algum portal, mas isto acaba por prejudicar a Internet como um todo.
Outro exemplo, que segue uma linha mais de aproveitamento, é a de replicadores de conteúdo. Sites como o iberoamerica.net, são alimentados por robôs, onde sua única função é copiar a matéria ou parte dela, com a intenção de lucrar com anúncios. Da mesma forma que a anterior, isto prejudica a qualidade da Internet como um todo.
Os Mecanismos de Busca
No meio de todo este caos estão os mecanismos de busca, mais especialmente o Google, com seu super robô de busca, o Googlebot, tenta identificar conteúdo na Internet, para processá-lo e disponibilizar para nós, usuários, uma informação simples e organizada.
Esta tarefa é extremamente dificultada quando se encontra a mesma informação em diversos lugares, simplesmente trocando a “casca” ou utilizando termos da própria Internet, mudando apenas o layout do website.
Diante deste dilema, o Google, principal mecanismo de busca no mundo, cria diversos algorítimos para tentar selecionar a fonte original, aquele indivíduo ou organização, responsável pela criação do conteúdo. Com isto, seu foco é apenas de oferecer aos usuários do mecanismo de busca os autores originais ou as fontes de maior confiança, sem replicar a mesma informação diversas vezes.
Mesmo que a vontade do Google seja de descobrir o autor da informação, ele ainda se limita a alguns fatores não divulgados, mas sabemos algumas formas de reforçar que ele enxergue quem é o criador do conteúdo.
Eu sou o Autor
Para exibir ao Google que você é o autor de um conteúdo podemos usar algumas fontes onde, dependendo da plataforma que você esteja trabalhando, fica mais fácil ou mais difícil.
Possui o WordPress, instale o WordPress SEO
Englobado pelo plugin WordPress SEO, o sistema RSS footer, é um dos plugins mais antigos que utilizamos aqui na Agência Mestre. Ele simplesmente adiciona uma linha em cada item do seu Feed RSS, referenciando o artigo do seu blog como original.
Por exemplo, ao publicar uma matéria aqui na Agência Mestre, existem diversos robôs que olham o nosso RSS, obtém o conteúdo do artigo e simplesmente replicam esta informação em outra página na Internet. Com o plugin ativado, a replicação do conteúdo acaba acrescentando um link para a minha página, que contém o artigo original.
É um método muito eficiente, uma vez que o Google enxergar que aquelas páginas, que possuem a mesma informação que o seu website, fazem referência ao seu website. É um belo sinal.
Não uso WordPress, mas protejo meu RSS
Ainda que você não tenha o WordPress, use a mesma ideia relatada para incrementar os seus arquivos de RSS. Acrescente sempre após cada matéria, uma referência para a URL do seu website que podemos encontrar aquele conteúdo. Desta forma você confirma ao Google quem é o autor da matéria.
Utilização de Proteção do Famoso Ctrl+C Ctrl+V
Ainda que tenhamos uma proteção para o nosso RSS, temos que nos proteger do famoso Ctrl+C Ctrl+V, que é uma das coisas mais praticadas no meio do “clipping”. Para se proteger destas cópias não autorizadas, você pode usar a ferramenta Tynt, que lhe dá a possibilidade de conseguir um link sempre que alguém copiar o seu conteúdo.
O que o Tynt faz é simples, toda vez que alguém usa o Ctrl+C Ctrl+V ele insere um link no final para o seu artigo, assim quando a pessoa publicar em outro website a sua matéria, ele irá conter uma referência para o conteúdo original.
Tudo o que você precisa fazer é se registrar no website, inserir o Javascript antes da sua tag BODY e pronto!
Informando ao Google pelo Sitemap.XML
Outra forma eficiente de se ter a autoridade necessária para o seu conteúdo é criando o arquivo de Sitemap.XML. Com ele você informa aos mecanismos de busca, Google e Bing, quais são as suas páginas, além de informar quando você tiver uma nova página publicada.
Para isto, você precisa criar o arquivo e enviá-lo através do Google Webmaster Tools e do Bing Webmaster Tools. Você pode ainda referenciar através do arquivo de robots.txt, como fazemos aqui na Agência Mestre.
Informação do autor por rel=author
A marcação de autor teve seu suporte anunciada em Junho de 2011 pelo Google, onde o mesmo deu meios para os webmasters em combinação com o Google+, sua plataforma social. Com algumas pequenas conexões de HTML e configuração na rede social, você consegue mostrar ao Google, que existe uma pessoa por trás daquele conteúdo, referenciando o seu perfil no Google+:
Este tipo de marcação, ainda que não tenha confirmação do Google, pode ser um belo sinal para atestar que existe sim uma pessoa e não um robô, além de se verificar a autoridade da pessoa que está publicando aquele conteúdo.
Por exemplo, se eu sou uma pessoa “conhecida” pelo Google, como criador de conteúdo original, ele provavelmente dará os créditos da matéria para o meu portal. Já um usuário, “conhecido” por cópia de conteúdo e spam no Google+, não conseguirá a mesma autoridade.
Fatores Sociais
Ainda que não confirmados também, quanto mais sinais sociais o seu artigo receber, maiores as chances de você estabelecer o seu conteúdo como o original. Desta forma, não esqueça de posicionar botões de compartilhamento social próximo ao seu conteúdo, pois eles acabam por gerar referências para aquele conteúdo publicado em seu website.
Conclusões
Apesar da feroz competição por quem exibe a informação primeiro, o Google nos dá armas para mostrar quando realmente produzimos algo original. Basta um pouco de concentração e esforço para conseguir mostrar aos poucos, que você é o dono do que produz. Ainda que você decida não dar tantos sinais ao Google, eu recomendo, ao menos, vincular os seus artigos ao Google+ com a tag rel=author. Ela promete bastante.
Espero que tenham gostado destas dicas e até o próximo artigo!
Créditos da imagem para Cayusa.
Boas dicas.
Com relação aos portais, muitas notícias enviadas pelas agências são automaticamente inseridas através do CMS, isto é, muitos editores simplesmente sobem o conteúdo tal qual ele veio da agência. A edição do conteúdo, acrescentando novas informações, relacionando com outras notícias por exemplo, já poderia ajudar na questão da duplicidade.
Para as cópias “não autorizadas” vale a pena usar a ferramenta “Copyscape” para acompanhar quem anda copiando o seu conteúdo, geralmente o “copiador master” faz isso diversas vezes. Ou seja, é quase uma franquia do seu blog.
Grande abraço.
Olá, tudo bem?
Estou faendo a transferência de um blog de um amigo meu, que usava o blogspot, para usar o wordpress com hospedagem própria. Copiei todas as postagens para o novo blog. Queria saber se há como prejudicar menos o novo site no que se diz a SEO, até por que ele é o autor.
Com certeza você terá problemas. Você pode editar o cabeçalho HEAD de cada artigo? Se puder, você consegue fazer uma canonical tag. Caso não possa, edite cada artigo, para inserir um link no final dele apontando para a versão nova que fica no wordpress.
Acho muito difícil os fatores sociais terem alguma relação a identificação do autor pelo Google, visto que se meu site possui um tráfego muito superior ao site do autor, mesmo com o conteúdo copiado eu terei um número maior de compartilhamentos sociais. Ótimo artigo. Abraço.
Aqui é mais a questão de ter mais sinais. Se ele combinar a informação de autor, com buzz social e entender que realmente você é o dono do conteúdo, ele pode te favorecer.
Acho que este é o cenário ideal no futuro. Vamos ver o que acontece.
Um abraço!
Grande Ricotta. Excelente artigo, não conhecia essa proteção do Ctrl+C Ctrl+V, utilizando o Tynt. Estarei aplicando nos meus blogs. Hoje em dia o que mais tem é plágio, e o grande problema é que se o site que copia conteúdo começa a ficar forte na buscas, isso pode se tornar um problema. Enfim bora trabalhar.
Grande abraço.
Com o plugin WordPress SEO ativado, todos os posts do meu blog estarão mais seguros da pirataria, ou só os novos conteúdos que eu postar a partir de agora? Obrigada!
Todos já estão mais seguros. Ele modifica o RSS e a partir de agora, se alguém copiar você pelo RSS, ele levará um link apontando para o seu artigo.
Parabéns Ricotta, gostei muito do seu artigo. Acrescentou muito ao nosso conhecimento.
Olá Fabio, tudo bem?
Achei muito pertinente você mencionar em seu artigo a questão do clipping de notícias nos sites. Por aqui, tenho orientado meus clientes a cliparem em seus sites apenas conteúdo publicado sobre eles offline e, em relação às noticias online, sugiro que criem um post original comentando a publicação/site em que foram mencionados e linkando para eles. Assim achamos uma forma de dar mais relevância para um clipping que era só ctrl+c, ctrl+v antes.
abraços,
Thiago
Bom dia, Fabio.
Ótimo assunto e muito importante, pois o Google esta pegando forte quanto a conteúdo duplicado. No meu caso que tenho um site de classificados grátis, sendo que o anunciante posta seu anuncio com sua descrição e fotos que muitas vezes são descrições de produtos de lojas, de fabricantes, ou até mesmo já posta em outras fontes de classificados grátis. De que maneira o Google será que enxerga esse tipo de evento e que relevância ele dará ao site, e como posso me prevenir para não ser rebaixado.
Muito obrigado.
Exatamente como conteúdo duplicado. O interessante é recomendar aos anunciantes que sejam únicos em suas descrições.
Um abraço
Excelente Artigo Ricotta!
Muito Bom mesmo!
Achei legal a menção dos sinais sociais, pois ja vi casos de conteudo que não era original mas tinha mais compartilhamentos, links, etc. aparecendo na frente do original… Claro que o google ta de olho e vem cada vez mais melhorando pra conter esse tipo de prática, mas é importante ficar atento.
abração!
Valeu Cassy! Vamos esperar estes sinais melhorarem ao longo dos próximos meses né?
Um abraço!
Não tem muita relação com o artigo, mas é uma dúvida minha:
O Google pode penalizar meu site por usar um script para impedir que meu site seja aberto em iframes?
Em relação ao rel=author, funciona da mesma forma se eu linkar a página de um jornal ao invés do jornalista que escreveu a matéria?
Esse é um assunto que venho questionando há algum tempo.
A matéria produzida por uma grande empresa de mídia, como um jornal, é de propriedade do jornal e acredito que, nesse caso, o correto seria usar a link da página de Google+ do jornal.
Além disso, a grande maioria dos jornalistas que vejo em grande empresas de mídia, não tem Google+ e nem tem interesse em tê-lo. Logo, a solução ideal seria vincular o rel=author à página do site/jornal no Google+.
O que tu achas disso?
Já viu algum caso parecido?
Olá, Fábio,
Me ajude a esclarecer a seguinte dúvida:
Em meus blogs, eu utilizo bastante material de outros sites, porque são notícias que eu divulgo. Sempre, sempre, cito a fonte, indicando o endereço de onde obtive a notícia.
Em muitos casos, eu comento essa notícia antes de publicá-la, mas há outros em que não. Que a transcrevo, porque penso que seja uma informação importante para meus leitores. Mas, de qualquer modo, cito a fonte original. Não acho que isso seja plágio, mas será que o Google considera conteúdo duplicado?
Se eu usar o plugion de SEO que você sugeriu, tem como diferenciar quando a autoria do texto é totalmente minha, quando eu comento alguma matéria e quando eu replico alguma notícia de outra fonte?
Edmar,já que os administradores não respondem vou lhe ajudar. Dei uma olhada no seu blog e achei bem bacana e como voce sempre cita as fontes pode ficar tranquilo, pois o Google não gosta de conteúdo plagiado mas se voce cita a fonte e faz seus comentários não tem problema nenhum afinal as pessoas muitas vezes não tem acesso a todas as fontes que voce tem e no fundo com a divulgação de assuntos frescos e relevantes voce está ajudando a sociedade.
Valew pelas dicas, otima materia! Já tive este tipo de problema e hoje utilizo um script par impedir o uso de Ctrl+C Ctrl+V, também não deixo disponivel o conteúdo completo nos feeds, protegendo assim de programas automaticos isso também obrigando o leitor a vir até o site para ver a materia completa.
Saudações Fabio!
É lamentável o que vivenciamos todos os dias, enquanto uns passam horas ou dias para criar um artigo completo de informação de qualidade e original, outros fazem o mesmo serviço em questão de minutos. Sem contar que conseguem ganhar dinheiro dessa forma. Muito bom o post, certamente irá contribuir bastante!
Fala Fábio blz, Mais o que você me diz desses programas que troca os sinonimos do artigo pois isso tambem pode nos prejudicar? como o google analisa esse artigo modificado .
abraço
Oi Fábio,
Uso um gerenciador de conteúdo criado pela empresa que fez o site, este não me dá acesso a HEAD. Preciso inserir leis e portarias da secretaria da fazenda no site. Posso transformar esta parte do conteúdo que é duplicada em imagem, para que o google não classifique como conteúdo duplicado?
abs.
Recentemente a Empresa soscleanrj copiou todo o conteudo do meu site wrlavagemaseco.com.br e está aparecendo em posições acima do nosso site no google. nosso site tem quase 2 anos e o deles menos de 6 meses. o que posso fazer?
Gostei muito desse recurso.
Estou com o plugin WordPress SEO instalado no blog e adicionei essa funcionalidade agora.
Muito bom saber que os textos copiados criarão links para o post do blog original.
Muito obrigado pela dica.
Boa tarde, queria só ressaltar uma coisa… precisamos mudar esse pensamento fechado de não utilização de conteúdo ou de originalidade. compreendo a sua preocupação mas soa muita hipocrisia você postar isso utilizando a plataforma wordpress, que é uma comunidade de desenvolvedores pelo mundo todo, baseada na linguagem PHP que também é uma linguagem totalmente aberta e contribuída, sem a necessidade de exposição do autor ou de conteúdo original. O que quero dizer é que a contribuição é muito mais valida que a restrição de conteúdo, ao meu ver se quiser realmente que um conteúdo seja SEU, e apenas SEU não poste na internet, ela definitivamente não serve, nem foi construída e nem é desenvolvida por pessoas assim.
De qualquer forma o rel=author ajuda muito, mas ao meu ver não deve ser prioritário, sim a informação que esteja passando, se for util, ótimo que mais pessoas vejam.
Muito útil esse artigo! Obrigada por postar temas assim na página, Fabio.
Tem um cara copiando minhas descrições dos artigos, e está me prejudicando, como faço para dicar na frente dele?
Se você é o autor original, pode até mesmo registrar o conteúdo em cartório e depois acioná-lo juridicamente.
Olá, no caso se eu copiar um conteúdo apenas para divulgar via mídia social e mascarando com um encurtador de links e além disso não pedir a indexação via sitemap, funcionaria para não ser punido?
Graças ao site da Agência Mestre eu consegui otimizar o meu site. Muito obrigado ao Fábio e a todos os mestres.
Olá, tudo bem ?
Em meu blog já cheguei a copiar conteúdo, mas sempre deixei claro a fonte, isso seria uma pratica ruim ?
Obrigado.
Atenciosamente.
Se você deixou a fonte especificada não tem problema.
Mas o ideal é sempre publicar conteúdos originais!
Bom artigo